A princípio, a Microsoft está se preparando para oferecer aos reguladores antitruste da UE algumas concessões em sua aquisição da Activision-Blizzard para garantir que o acordo seja concluído, informou a Reuters na última segunda-feira.
Uma fonte da Reuters disse que o principal remédio oferecido seria um acordo de licenciamento de 10 anos com a Sony.
Frequentemente a fabricante do PlayStation se opõe à aquisição. A Sony que a ameaça de Call of Duty se tornar exclusivo do Xbox afetaria negativamente seus negócios de consoles e a escolha do consumidor.
Anteriormente, a Sony também rejeitou uma oferta da Microsoft para garantir que Call of Duty permaneça no PlayStation por três anos além dos acordos existentes. O CEO da PlayStation, Jim Ryan, chamando-o de “inadequado em muitos níveis” no inicio do ano.
A Comissão Europeia tem até janeiro para explicitar formalmente suas preocupações em torno do acordo.
Stephane Dionnet, sócio do escritório de advocacia McDermott Will & Emery, disse à Reuters que, se a Microsoft obtiver aprovação para prosseguir com o acordo na UE, isso poderia ser usado para fortalecer seu argumento em outras áreas em que o acordo está passando pelo processo regulatório, como o Reino Unido e os EUA.
Do mesmo modo, a Comissão Federal de Comércio dos EUA estava considerando entrar com uma ação antitruste para bloquear o acordo. A Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido no mês passado explicou uma série de problemas que tinha com o acordo.
A aquisição proposta pela Microsoft foi aprovada incondicionalmente por reguladores no Brasil, Arábia Saudita e Sérvia.