O nióbio ou columbium é um metal branco brilhante que normalmente forma um filme em sua superfície quando exposto ao ar, transformando tons de azul, verde ou amarelo. Tem uma ampla gama de usos, desde o uso em joias hipoalérgicas até motores a jato e ímãs supercondutores.
Este é o primeiro artigo de uma série que iremos tratar sobre o Nióbio.
Deixaremos de lado o debate politico em relação ao nióbio para focar no que realmente interessa para o nosso lado, o lado da alta Tecnologia, seja bem-vindo O Cara e a Mina do TI por que se a ideia é conhecer este minério você está no lugar certo.
Origem do nome Nióbio
O nome vem de Niobe da mitologia grega, que era filha do rei Tântalo. Isso foi escolhido devido à semelhança química do nióbio com o tântalo.
A História do Nióbio
O nióbio teve uma história complicada no início. John Winthrop descobriu um minério em Massachusetts em 1734 e o enviou para a Inglaterra. O mineral ficou na coleção do Museu Britânico por anos até ser analisado em 1801 por um químico inglês chamado Charles Hatchett.
Ele descobriu um novo elemento no minério e o nomeou columbium (símbolo Cb) em homenagem a Columbia, o nome poético da América.
Hatchett suspeitou conter um novo metal, e ele estava certo. Charles aqueceu uma amostra com carbonato de potássio, dissolveu o produto em água, adicionou ácido e obteve um precipitado. No entanto, o tratamento adicional não produziu o elemento em si, embora ele o tenha nomeado columbium, por isso ficou conhecido por muitos anos.
Outros químicos duvidaram do columbium, em 1809, William Hyde Wollaston, um químico inglês comparou a columbita com outro mineral, a tantalita, e declarou que o columbium era, na verdade, o elemento tântalo. Os dois elementos são muito semelhantes, encontram-se sempre juntos e são difíceis de isolar.
As primeiras manipulações e do columbium
Em 1844, Heinrich Rose, trabalhando com amostras de columbita e tantalita, produziu dois novos ácidos separados, mas muito semelhantes, que ele chamou ácido nióbico e ácido pelópico. Ele renomeou o elemento nióbio. Vinte anos depois, o químico suíço Jean Charles Galissard de Marignac isolou o nióbio metálico aquecendo o cloreto em uma atmosfera de hidrogênio.
Uma amostra do metal puro foi produzida em 1864 por um químico e mineralogista suíço chamado Christian Blomstrand, que reduziu o cloreto de nióbio aquecendo-o com gás hidrogênio.
Padronização do nome Nióbio (Nb)
O elemento foi chamado columbium (símbolo Cb) nos Estados Unidos por cerca de 100 anos, enquanto na Europa já era chamado nióbio. Em 1949, a União Internacional de Química Pura e Aplicada comprometeu e adotou oficialmente o nióbio como nome do elemento, em deferência ao uso europeu. No que lhe concerne, o sindicato aceitou tungstênio em vez de volfrâmio como o nome do Elemento nº 74 (que ainda carrega o símbolo W), em deferência ao uso americano. Muitos metalúrgicos e sociedades metalúrgicas, no entanto, ainda se referem ao nióbio como columbium.
Características do Nióbio
- Número atômico (número de prótons no núcleo): 41
- Símbolo atômico (na tabela periódica dos elementos ): Nb
- Massa atômica (massa média do átomo): 92,906
- Densidade: 8,57 gramas por centímetro cúbico
- Fase à temperatura ambiente: Sólido
- Ponto de fusão: 4.491 graus Fahrenheit (2.477 graus Celsius usado no Brasil)
- Ponto de ebulição: 8.571 graus F (4.744 graus Celsius)
- Número de isótopos (átomos do mesmo elemento com um número diferente de nêutrons): 35
- Isótopos mais comuns: Nb-93 (abundância 100% natural)